quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Biologia







Fósseis





Os Fósseis são restos ou vestígios preservados de animais, plantas ou outros seres vivos em rochas, sedimentos, gelo ou âmbar. Preservam-se como moldes do corpo ou partes deste, rastros e pegadas. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino fossile que significa "desenterrado". A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia.


Existem dois tipos básicos de fósseis: os somatofósseis e os icnofósseis.


Somatofóssil: Fóssil de restos somáticos (isto é, do corpo) de organismos do passado. Por exemplo, fósseis de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos, etc.


Icnofóssil: Fóssil de vestígios de actividade biológica de organismos do passado. Por exemplo, fósseis de pegadas, de marcas de mordidas, de ovos (da casca dos ovos), de excrementos (os coprólitos), de túneis e de galerias de habitação, etc.


Processos de fossilização


Mumificação ou Conservação
A mumificação é o mais raro processo de fossilização. Pode ser:



Total - quando o ser vivo é envolvido por uma substância impermeável (por exemplo: resina, gelo) que impede a sua decomposição.


Parcial - quando as formações duras (carapaças, conchas, etc) de alguns organismos permanecem incluídas nas rochas por resistirem à decomposição.


Mineralização
Este processo, também denominado de petrificação, consiste literalmente na substituição gradual dos restos orgânicos de um ser vivo por matéria mineral, rocha, ou na formação de um molde desses restos, mantendo com alguma perfeição as características do ser. Ocorre quando o organismo é coberto rapidamente por sedimento após a morte ou após o processo inicial de deterioração. O grau de deterioração ou decomposição do organismo quando recoberto, determina os detalhes do fóssil, alguns consistem apenas em restos esqueléticos ou dentes; outros fósseis contêm restos de pele, penas ou até tecidos moles. Uma vez coberto com camadas de sedimentos, as mesmas compactam-se lentamente até formarem rochas, depois, os compostos químicos podem ser lentamente trocados por outros compostos. Ex.: carbonato por sílica.


Moldagem
Consiste no desaparecimento total das partes moles e duras do ser vivo, ficando nas rochas um molde das suas partes duras. O molde pode ser:


Molde externo - quando a parte exterior do ser vivo desaparece deixando a sua forma gravada nas rochas que o envolveram.
Molde interno - os sedimentos entram no interior da parte dura e quando esta desaparece fica o molde da parte interna.

Marcas
É o tipo de fossilização mais abundante em que permanecem vestígios deixados pelos seres vivos, uma vez que é o mais fácil e simples de ocorrer. Exemplos de marcas podem ser: pegadas e ovos de animais







Aparelho digestório







O aparelho digestivo ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão.


Divisões


O tubo digestivo é dividido em trato gastrointestinal superior, trato gastrointestinal inferior e glândulas acessórias.


Trato gastrointestinal superior

Boca: onde ocorre o processo de mastigação que junto da salivação, secreção das glândulas salivares (água, muco e enzima), degradam o amido, ação da ptialina (que inicia o processo de digestão dos carboidratos presente no alimento), em maltose.


Faringe: Auxilia no processo de deglutição (ato de engolir).


Esôfago: Canal de passagem aonde o bolo alimentar é empurrado por meio de contrações musculares (movimentos peristálticos) até o estômago.


Estômago: Começa o processo de quimificação, aonde atua a pepsina, enzima que transforma (quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos). O estômago é um órgão em formato de bolsa com o ph em torno de 2 (muito ácido). Ele pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu interior com a secreção gástrica (água, muco, ácido clorídrico e enzimas). O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido passando a se chamar quimo e vai sendo, aos poucos, encaminhado para o duodeno.


Trato gastrointestinal inferior

Intestino


Intestino delgado: São produzidas em sua parede as enzimas: peptidase (digestão de proteínas), maltase (digere a maltose), lactase (digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose). A superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades (aumenta a superfície de absorção intestinal). As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas.



Intestino grosso: Dividido em 4 partes: ceco (cecum), cólon , apêndice e o reto. É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Fortíssimas ondas peristálticas, denominadas ondas de massa, ocorrem eventualmente e são capazes de propelir o bolo fecal, que se solidifica cada vez mais, em direção às porções finais do tubo digestório: os cólons, sigmóide e reto. Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego. Ceco: É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos uma ponta chamada apêndice cecóide ou vermicular. Cólon: É a região intermediária, um segmento que se prolonga do ceco até o ânus. Sigmóide Reto: É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente 3 pregas em seu interior e é uma região bem vascularizada. Pode ser avaliado através do toque retal, retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no canal anal que ocorrem as hemorróidas que nada mais são que varizes nas veias retais inferiores. Ânus: Controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso



Glândulas acessórias


Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em enzimas e outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervem, ainda que não produza qualquer suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequena dimensão, de forma a facilitar a absorção, ou seja, a digestão). As glândulas/órgãos/estruturas anexas são:





  • Glândulas salivares


  • Glândulas pubianas (na pele do púbis)


  • Glândulas gástricas (na parede interna do estômago)


  • Glândulas intestinais (na parede interna do intestino delgado)


  • Pâncreas


  • Fígado
fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo

Reino animalia

Filo Cnidária

O Filo Cnidária, anteriormente denominado de coelencerata, abrange os animais aquáticos, de forma geral marinhos, contudo com alguns representantes de água doce, reunindo em sua totalidade mais de 9 mil espécies representadas principalmente por organismos que vivem isoladamente (hidras, anêmonas-do-mar) e as formas coloniais (as caravelas).

Quanto à organização corporal, esses animais são considerados dibásticos, apresentando dois folhetos germinativos (ectoderma e endoderma), durante o desenvolvimento germinativo, que orientam a formação da estrutura de revestimento corporal em duas camadas: a epiderme e a gastroderme.

Esses animais manifestam dois tipos morfológicos: os pólipos (organismos sésseis) e as medusas (organismos livre-natantes), ambos manifestam orifício bucal por onde o alimento é ingerido, e em seguida transferido à cavidade gastrovascular responsável pela digestão parcial dos nutrientes absorvidos pelas células que revestem essa cavidade, e dessas aos demais tecidos.

Como esse grupo não possui ânus, os resíduos não metabolizados são eliminados também pela boca.

Em sua região superior, existem projeções (os tentáculos) que efetuam tanto a captura de alimentos quanto o mecanismo de defesa, devido à presença de células especializadas, os cnidoblastos. Esse tipo celular possui além de um mecanismo disparador de espícula que fere a presa, outro que armazena e libera substâncias urticantes, causando irritabilidade e sensações dolorosas.

A reprodução pode ser assexuada, através da emissão de pequenos brotos que se desprendem dos pólipos, ou sexuada, por meio de gametas dispersos na água, onde fecundam e originam um zigoto.

CARACTERÍSTICAS GERAIS:

Sistema Digestivo – incompleto (intra e extracelular);
Sistema Circulatório – ausente (os alimentos se difundem através da cavidade gastrovascular);
Sistema Respiratório – ausente (trocas gasosas diretamente com o ambiente),
Sistema Excretor – ausente (as excretas são liberadas diretamente no meio extracelular);
Sistema Nervoso – presente (difusamente espalhado pelo corpo)

Classes Representativas: Hydrozoa, Scychozoa e Anthozoa.

Filo Porífera

O filo Porífera é constituído por animais pluricelulares que apresentam poros na parede do corpo. São conhecidas cerca de 5 mil espécies de poríferos, todos aquáticos. Eles são predominantemente marinhos (minoria em água doce), sendo encontrados desde o nível das praias até uma profundidade de 6 mil metros.

Os poríferos são animais sésseis, fixando-se sobre rochas, conchas, etc. Apresentam formas variadas, sendo assimétricos ou de simetria radial. As maiores esponjas medem 2 metros, mas há espécies minúsculas de l mm. Embora pluricelulares, os poríferos têm uma estrutura corporal diferente dos demais metazoários. As suas células possuem um certo grau de independência e não se organizam em tecidos.

A parede do corpo é constituída por 2 camadas celulares. A camada externa é formada por células achatadas (pinócitos). Entre os pinócitos, há células maiores e alongadas que se estendem desde a parede externa até a parede interna. São os porócitos, células que possuem um canal em seu interior, que permite a entrada de água do exterior para a espongiocela, através da abertura chamada óstio.

A camada interna é formada por células flageladas providas de um colarinho, formação membranosa que envolve o flagelo. Essas células, chamadas coanócitos, revestem a esponjiocela ; o batimento de seus flagelos faz com que a água existente em seu interior da cavidade saia pelo ósculo. Entre as camadas internas e externas há uma mesênquima gelatinosa, nas quais se encontram células e espículas. As células são dotadas de movimentos ameboides e por isso são denominadas amebócitos.

As espículas são elementos esqueléticos que sustentam a parede do corpo e mantêm a esponja ereta. Reconhecem-se três tipos estruturas de esponjas : ascon, sicon e lêucon, que diferem entre si pela complexidade da parede do corpo.

O tipo ascon é o mias simples. A parede é fina e possui poros inalantes que se abrem diretamente na espongiocela. Esta é revestida por coanócitos. As esponjas do gênero Leucosoleina pertecem aos ascons.

Nas esponjas do tipo sicon, a parede do corpo é formada por projeções em forma de dedos. Identificam-se dois tipos de canais: os inalantes e os radiais. A água penetra pelas camadas radiais, indo para a espongiocela. Os canais radiais são revestidos internamente por coanócitos.

No tipo leucon, a parede do corpo é mais espessa e percorrida por um complicado sistema de canais. Há canais inalantes e exalantes e, entre eles, câmaras revestidas por coanócitos. A água penetra pelos canais inalantes, passa por câmaras vibráteis e vai à espongiocela pelos canais exalantes. As esponjas adultas não se locomovem. Os poros podem se abrir ou fechar.

A respiração é aeróbia. O Oxigênio penetra na esponja dissolvido na água. Cada célula efetua com o meio trocas gasosas. O gás carbônico produzido sai para o exterior também dissolvido na água. As esponjas não possuem sistema nervoso e células sensoriais. Apesar disso, a maioria é capaz de contrair-se quando submetida a estímulos fortes. Nesse caso, os estímulos são transmitidos de célula para célula.

A reprodução das esponjas pode ser assexuada e sexuada. No caso da assexuada, reconhecem-se três proceso:

Regeneração: os poríferos possuem grande poder de regenerar partes perdidas do corpo. Qualquer parte cortada de uma esponja tem a capacidade de se tornar uma nova esponja completa.

Brotamento: consiste na formação de um broto a partir da esponja-mãe. Os brotos podem se separar, constituindo novos animais.

Gemulação: é um processo realizado pelas espécies de água doce e alguns marinhos. Consiste na produção de gêmulos, um grupo de ameboides que são envolvidos por uma membrana grossa e resistente.

Quando a reprodução é sexuada, observa-se que a maioria das esponjas é hermafrodita, embora existam espécies com sexo separado, não há gônadas para a formação de gametas, sendo estes originados pelos asqueócitos. A fecundação (interna) e as primeiras fases do desenvolvimento embrionário ocorrem no interior do organismo materno. Nas esponjas do tipo sicon, do ovo origina-se uma larva denominada anifiblástula, que sai pelo ósculo e fixa-se ao substrato, originando uma nova esponja.

As três principais classes de esponjas são: Calcárias, hexactinélidas e desmospôngias.

Calcárias: possuem espículas de carbonato de cálcio. Nessa classe encontram-se esponjas dos tipos oscon, sicon e leucon. São esponjas pequenas e vivem em águas rasas.

Hexactinálidas: possuem espículas silicosas. Na maioria das vezes essas espículas formam uma rede que se assemelha a vidro quando seca, por isso são conhecidas como esponjas-de-vidro.

Desmospôngias: possuem espículas silicosas, fibras de espongina ou ambas. A esta classe pertence a maioria das esponjas. São todas do tipo leucon e apresentam formatos irregulares. Vivem em águas rasas e profundas, e entre elas estão as esponjas de banho.


Filo Nematoda

Os nematódeos formam um grupo muito grande. A maioria deles tem a vida livre, possuem corpo alongado, cilíndrico e fino, com as extremidades afiladas, medem entre 1mm e 5cm de comprimento. São abundantes nos diferentes ambientes: solos, água doce e mares.

Normalmente os nematódeos são animais de sexos separados, as fêmeas são maiores que os machos. Os machos possuem um gancho na extremidade do corpo, que é usado na cópula para envolver o corpo da fêmea.

A digestão do alimento nos nematódeos é em parte extracelular e em parte é intracelular no interior do trato digestório, que é simples.

A respiração dos nematódeos ocorre através da superfície corpírea; não existem estruturas especializadas para essa função.

O corpo é revestido por uma cutícula protetora, produzida pela epiderme subjacente. Em contato com a epiderme existem fibras musculares longitudinais, responsáveis pelos movimentos típicos desses animais: flexões dorsoventrais do corpo.



quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Familia Gentil


Gentilândia

A Gentilândia é uma localidade da cidade de Fortaleza. Faz parte do Bairro Benfica - e corresponde ao quadrilátero urbano compreendido entre as avenidas da Universidade, Treze de Maio, Expedicionários e Eduardo Girão. Seu nome deriva do sobrenome "Gentil", família que durante décadas deteve as terras que hoje formam a comunidade.

Bairro Universitário

A Gentilândia abrange boa parte dos 13 hectares do Campus do Benfica da Universidade Federal do Ceará. No bairro estão instaladas a Reitoria e as pró-reitorias de Planejamento, Extensão, Administração e Assuntos Estudantis; a Superintendência de Recursos Humanos; o Centro de Humanidades; a Faculdade de Educação; o Departamento de Arquitetura e Urbanismo, bibliotecas e as Casas de Cultura Estrangeira.

Além dessas instalações da UFC, a Gentilândia também abriga o Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará – CEFET; o Cursos de Línguas Estrangeiras do CEFET – CLEC; bem como algumas escolas de ensino fundamental e médio. É válido informar também que o Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará, localizado na Avenida Luciano Carneiro, é próximo da Gentilândia, estando a poucos minutos "a pé".

Aspectos Históricos


Alguns caminhos que ligavam localidades do interior do estado ao centro da cidade de Fortaleza foram ocupados, no século XIX, por chácaras de famílias abastadas, muitas vindas de outros municípios.

Ao contrário do sítio, onde a produção agrícola era mais intensa, nas chácaras o abastecimento era feito através dos serviços e comércio da cidade, embora os moradores pudessem manter algumas atividades como a criação de galinhas e plantação de hortas. Este foi o primeiro tipo de ocupação dos terrenos que hoje em dia compõem os bairros da Gentilândia e do Benfica.

As ruas de terra do lugar, naquela época, eram parte do caminho percorrido pelo gado que vinha de Messejana, Parangaba e do sertão em direção ao matadouro municipal. Por esta motivo poucas famílias instalavam-se na região, evitando a poeira e o estrume causados pelos bois.

Após desinstalação do matadouro, que se mudou para outra parte da cidade, José Gentil Alves de Carvalho comprou a chácara da família Garcia. Vindo de Sobral, o patriarca acumulura algum capital com a venda de produtos agrícolas e passou a investir em negócios do setor secundário e terciário. Virou banqueiro e dono de imobiliária. Loteou terrenos vizinhos a sua chácara, construi casas de vila para alugar e de tão poderoso, fez do nome próprio o sobrenome da família toda e construiu um pequeno império ao redor de sua mansão, a Gentilândia.

A casa da chácara, um chalé térreo, foi reformada anos depois de sua aquisição palos Gentil. Foi modificada a sua fachada, ganhou alguns metros em profundidade e um segundo piso. As obras ergueram também um muro alto ao redor do terreno que abrigava outras casas da família construídas para os filhos de Gentil. As construções secundárias vieram abaixo quando, em 1955, a mansão foi comprada pela Universidade Federal do Ceará mediante nagociação da ordem de Cr$ 500.000,00.

Embora algumas construções tenham sido demolidas, muitas delas foram preservadas. O solar da família Gentil foi ampliado e transformado em sede da Reitoria; outros casarões passaram a abrigar as Casas de Cultura Estrangeira, as Pró-Reitorias e alguns blocos didáticos.

Entre as inúmeras curiosidades históricas está o fato da Gentilândia ter sido o bairro onde surgiram algumas das primeiras empresas de transporte coletivo de passageiros de Fortaleza, como a Empresa Santo Antônio, criada por pioneiros que moravam no bairro e vislumbraram naquele setor uma oportunidade de negócios e de, ao mesmo tempo, prestar um relevante serviço para a população. Das várias empresas do setor de transportes surgidas no bairro, a Santo Antônio é uma das poucas que continua em operação.

fonte


http://pt.wikipedia.org/wiki/Gentil%C3%A2ndia#Esporte

A Tabela Periódica.



histórico


Um pré-requisito necessário para construção da tabela periódica, foi a descoberta individual dos elementos químicos. Embora os elementos, tais como ouro (Au), prata (Ag), Estanho (Sn), cobre (Cu), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg) fossem conhecidos desde a antiguidade. A primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu em 1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo.

Durante os 200 anos seguintes, um grande volume de conhecimento relativo às propriedes dos elementos e seus compostos, foram adquiridos pelos químicos. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a investigação de modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de classificação.

A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não-metais. Isso possibilitou a antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim, se seriam ou não metálicos.

As Primeiras Tentativas

A lista de elementos químicos, que tinham suas massas atômicas conhecidas, foi preparada por John Dalton no início do século XIX. Muitas das massas atômicas adotadas por Dalton, estavam longe dos valores atuais, devido a ocorrência de erros. Os erros foram corrigidos por outros cientistas, e o desenvolvimento de tabelas dos elementos e suas massas atômicas, centralizaram o estudo sistemático da química.

Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou modelo periódico, mas simplesmente ordenados em ordem crescente de massa atômica, cada um com suas propriedades e seus compostos.
Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela não estava muito clara. Os elementos cloro, bromo e iôdo, que tinham propriedades químicas semelhantes, tinham suas massas atômicas muito separadas.
Em 1829, Johann W. Boebereiner teve a primeira idéia, com sucesso parcial, de agrupar os elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes.

A massa atômica do elemento central da tríade, era supostamente a média das massas atômicas do primeiro e terceiro membros. Lamentavelmente, muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra.


A segunda tentativa

Um segundo modelo, foi sugerido em 1864 pôr John A.R. Newlands (professor de química no City College em Londres). Sugerindo que os elementos, poderiam ser arranjados num modelo periódico de oitavas, ou grupos de oito, na ordem crescente de suas massas atômicas.

Este modelo, colocou o elemento lítio, sódio e potássio juntos. Esquecendo o grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre. A idéia de Newlands, foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. A Chemical Society recusou a publicação do seu trabalho periódico (Journal of the Chemical Society).

Nenhuma regra numérica, foi encontrada para que se pudesse organizar completamente os elementos químicos numa forma consistente, com as propriedades químicas e suas massas atômicas.

A base teórica na qual os elementos químicos estão arranjados atualmente - número atômico e teoria quântica - era desconhecida naquela época e permaneceu assim pôr várias décadas.

A organização da tabela periódica, foi desenvolvida não teoricamente, mas com base na observação química de seus compostos, pôr Dimitri Ivanovich Mendeleev.

A Tabela Periódica, segundo Mendeleev

Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834 –1907) nasceu na Sibéria, sendo o mais novo de dezessete irmãos. Mendeleev foi educado em St. Petersburg, e posteriormente na França e Alemanha. Conseguiu o cargo de professor de química na Universidade de St. Petersburg. Escreveu um livro de química orgânica em 1861.

Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na forma da tabela periódica atual. Mendeleev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas em uma mesa, organizou-as em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Formou-se então a tabela periódica.

A vantagem da tabela periódica de Mendeleev sobre as outras, é que esta exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por este trabalho.

As últimas modificações

A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. À partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos ( do número atômico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídeos.


A tabela ganhou uma versão interativa no Salão de Exposição da Seara da Ciência. O visitante aciona um painel de controle, que acende uma luz, onde se encontram as informações sobre determinado elemento – o nome em latim, o símbolo, o peso atômico, a massa, o ano da descoberta, o nome do descobridor e exemplos de objetos constituídos por esse elemento.

fonte

http://www.colegiosaofrancisco.com.br
http://www.seara.ufc.br/se16.htm


Caatinga


Ocupando quase 10% do território nacional, com 736.833 km², a Caatinga abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais. Região de clima semi-árido e solo raso e pedregoso, embora relativamente fértil, o bioma é rico em recursos genéticos dada a sua alta biodiversidade.O sertão nordestino é uma das regiões semi-áridas mais povoadas do mundo.

Clima e hidrografia

Enquanto que as médias mensais de temperatura variam pouco na região, sendo mais afetadas pela altitude que por variações em insolação, as variações diárias de temperatura e umidade são bastante pronunciadas, tanto nas áreas de planície como nas regiões mais altas do planalto.

No planalto, os afloramentos rochosos mais expostos, sujeitos à ação dos ventos e outros fatores, podem experimentar temperaturas muito baixas e próximas ou abaixo de zero grau durante as noites mais frias do ano, enquanto que a temperatura pode ser bastante elevada durante os dias quentes e ensolarados do verão. Esta grande variação local de temperatura e umidade durante o dia influencia bastante a vegetação destas áreas, e é um forte fator a determinar sua composição.

As áreas de planície estão sujeitas a um período de seca muito mais longo e severo que as áreas planálticas mais elevadas, período que normalmente dura sete meses, mas que às vezes pode chegar a até doze meses em um ano. Não só a taxa de precipitação anual é mais baixa, como também as temperaturas são em geral mais altas. Estas áreas têm clima semi-árido tropical, com temperaturas médias mensais ficando acima de 22°C.

Quando chove, no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas. A fauna volta a engordar. Através de caminhos diversos, os rios regionais saem das bordas das chapadas, percorrem extensas depressões entre os planaltos quentes e secos e acabam chegando ao mar, ou engrossando as águas do São Francisco e do Parnaíba (rios que cruzam a Caatinga).

Geologia, Relevo e Solos


Geologicamente, a região é composta de vários tipos diferentes de rochas. Nas áreas de planície as rochas prevalecentes têm origem na era Cenozóica (do fim do período Terciário e início do período Quaternário), as quais se encontram cobertas por uma camada de solo bastante profunda, com afloramentos rochosos ocasionais, principalmente nas áreas mais altas que bordejam a Serra do Tombador; tais solos (latossolos) são solos argilosos (embora a camada superficial possa ser arenosa ou às vezes pedregosa) e minerais, com boa porosidade e rico em nutrientes. Afloramentos de rocha calcárea de coloração acinzentada ocorrem a oeste, sendo habitados por algumas espécies endêmicas e raras, como o Melocactus azureus.

A região planáltica é composta de arenito metamorfoseado derivado de rochas sedimentares areníticas e quartzíticas consolidadas na era Proterozóica média; uma concentração alta de óxido férreo dá a estas rochas uma cor de rosa a avermelhada. Os solos gerados a partir da decomposição do arenito são extremamente pobres em nutrientes e altamente ácidos, formando depósitos arenosos ou pedregosos rasos, que se tornam mais profundos onde a topografia permite; afloramentos rochosos são uma característica comum das áreas mais altas. Estes afloramentos rochosos e os solos pouco profundos formam as condições ideais para os cactos, e muitas espécies crescem nas pedras, em fissuras ou depressões da rocha onde a acumulação de areia, pedregulhos e outros detritos, juntamente com o húmus gerado pela decomposição de restos vegetais, sustenta o sistema radicular destas suculentas.

O planalto age como uma barreira às nuvens carregadas de umidade provenientes do Oceano Atlântico que, ao ascenderem a medida em que se encontram com a barreira em que o planalto se constitui, se condensam e fornecem umidade na forma de neblina, orvalho e chuvas, mesmo no pico da estação seca. Isto resulta em um clima moderado e úmido que difere enormemente do clima das regiões mais baixas. Porém, o lado ocidental do planato é mais seco, com condições comparáveis às encontradas nas áreas de planície, porque a altitude das montanhas desviam as nuvens de chuva que vêm do Atlântico. Climatogramas de locais de altitude similar, mas localizados em lados opostos do planalto, claramente indicam a maior umidade do lado oriental. Um resultado da barreira formada pelas montanhas são nuvens carregadas de umidade provenientes do Oceano Atlântico, que produzem uma maior quantidade de chuvas no lado oriental.

Vegetação


A vegetação do bioma é extremamente diversificada, incluindo, além das caatingas, vários outros ambiente associados. São reconhecidos 12 tipos diferentes de Caatingas, que chamam atenção especial pelos exemplos fascinantes de adaptações aos hábitats semi-áridos. Tal situação pode explicar, parcialmente, a grande diversidade de espécies vegetais, muitas das quais endêmicas ao bioma. Estima-se que pelo menos 932 espécies já foram registradas para a região, sendo 380 endêmicas.

A caatinga é um tipo de formação vegetal com características bem definidas: árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na estação das secas (espécies caducifólias), além de muitas cactáceas.

A caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros).

O aspecto geral da vegetação, na seca, é de uma mata espinhosa e agreste. Algumas poucas espécies da caatinga não perdem as folhas na época da seca. Entre essas destaca-se o juazeiro, uma das plantas mais típicas desse ecossistema.

Algumas das espécies mais comuns da região são a emburana, a aroeira, o umbu, a baraúna, a maniçoba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro.

As espécies vegetais que habitam esta área são em geral dotadas de folhas pequenas, uma adaptação para reduzir a transpiração.

Fauna


Quando chove na caatinga, no início do ano, a paisagem e seus habitantes se modificam. Lá vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. Outros animais da região são o sapo-cururu, a asa-branca, a cotia, a gambá, o preá, o veado-catingueiro, o tatu-peba e o sagui-do-nordeste, entre outros.

A situação de conservação dos peixes da Caatinga ainda é precariamente conhecida. Apenas quatros espécies que ocorrem no bioma foram listadas preliminarmente como ameaçadas de extinção.

Levantamentos de fauna na Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, 7 espécies de anfibenídeos (lagartos sem patas), 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios.

Também constituída por diversos tipos de aves, algumas endêmicas do Nordeste, como o patinho, chupa-dente, o fígado, além de outras espécies de animais, como o tatu-peba, o gato-do-mato, o macaco prego e o bicho preguiça.

Destaca-se também a ocorrência de espécies em extinção, como o próprio gato-do-mato, o gato-maracajá, o patinho, a jararaca e a sucuri-bico-de-jaca.

A Caatinga possui extensas áreas degradadas, muitas delas incorrem, de certo modo, em rsico de desertificação. A fauna da Caatinga sofre grande prejuízos tanto por causa da pressão e da perda de hábitat como também em razão da caça e da pesca sem controle. Também há grande pressão da população regional no que se refere à exploração dos recursos florestais da Caatinga.

A Caatinga carece de planejamento estratégico permanente e dinâmico com o qual se pretende evitar a perda da biodiversidade do seu bioma.

Fonte

http://www.colegiosaofrancisco.com.br
http://images.google.com.br

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Física - experimento do gerador e motor


1.0 Fundamentação Teórica
1.1.0 Força Magnética
cargas elétricas em movimento originam o campo magnético. Estando a carga elétrica em movimento, em um campo magnético, há uma interação entre esse campo e o campo originado pela carga. Essa interação manifesta-se por forças que agem na carga elétrica; essas forças são denominadas forças magnéticas.
1.1.1 Aplicação Prática
Uma das primeiras aplicações da força magnética sobre condutores foi a construção do motor elétrico rudimentar: A roda de Barlow.
1.1.2 Motores Elétricos-Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da energia elétrica - baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando – com sua construção simples, custo reduzido, grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e melhores rendimentos.

A tarefa reversa, aquela de converter o movimento mecânico na energia elétrica, é realizada por um gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção. Os motores de tração usados em locomotivas executam frequentemente ambas as tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinâmicos.Normalmente também esta aplicação se dá a caminhões fora de estrada. Chamados eletrodíesel.

Funcionamento:
A maioria de motores elétricos trabalham pelo eletromagnetismo, mas existem motores baseados em outros fenômenos eletromecânicos, tais como forças eletrostáticas. O princípio fundamental em que os motores eletromagnéticos são baseados é que há uma força mecânica em todo o fio quando está conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magnético. A força é descrita pela lei da força de Lorentz e é perpendicular ao fio e ao campo magnético. Em um motor giratório, há um elemento girando, o rotor. O rotor gira porque os fios e o campo magnético são arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do rotor.

A maioria de motores magnéticos são giratórios, mas os tipos lineares existem também. Em um motor giratório, a parte giratória (geralmente no interior) é chamada o rotor, e a parte estacionária é chamada o estator . O motor contem os eletroímãs que são feridos em um frame.

Fonte:
Livro: Os Fundamentos da Física;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_el%C3%A9trico.

2.0 Materiais Utilizados

*
2 bicicletas;
* um motor elétrico;
* um gerador elétrico;
* um otário para pedalar;
* Boneco.
3.0 Procedimentos

Pedalar uma bicicleta

4.0 Explicação / conclusão

O experimento é composto principalmente por duas bicicletas, um motor e um gerador elétrico. Ao pedalarmos a bicicleta 1 estamos transferindo energia mecânica para o gerador, pois este tem seu eixo acoplado à bicicleta. O gerador converte energia mecânica em elétrica que é conduzida ao motor. O motor faz a conversão inversa, ou seja, energia elétrica em mecânica, movendo assim a roda da bicicleta 2 que está acoplada ao seu eixo.